terça-feira, 27 de agosto de 2013
DO OUTRO LADO DA MONTANHA (soneto)
DO OUTRO LADO DA MONTANHA
Está lá, do outro lado da montanha
Um vale que eu não vejo, mas um vale
Que, ganho na alma, mais do que se fale,
Vale e no se valer minha alma ganha
Lá está, p'ra mais além... e que me cale,
Tão belo que é o dourado rio que banha,
Que jorra e mata a sede e já lhe apanha
Ao meu bem, sem ter nada que lhe iguale
Se em ver meu bem não hei eu por virtude
Fazer-me bem pode um tal bem? Não, sim...
Se do outro lado está, já no ultramar...
Pois tem-me vivo e tira-me a saúde,
Não que o meu bem não esteja junto a mim,
Mas que esteja eu tão longe, e cá a lhe amar
(G. M. Brasilino)
Está lá, do outro lado da montanha
Um vale que eu não vejo, mas um vale
Que, ganho na alma, mais do que se fale,
Vale e no se valer minha alma ganha
Lá está, p'ra mais além... e que me cale,
Tão belo que é o dourado rio que banha,
Que jorra e mata a sede e já lhe apanha
Ao meu bem, sem ter nada que lhe iguale
Se em ver meu bem não hei eu por virtude
Fazer-me bem pode um tal bem? Não, sim...
Se do outro lado está, já no ultramar...
Pois tem-me vivo e tira-me a saúde,
Não que o meu bem não esteja junto a mim,
Mas que esteja eu tão longe, e cá a lhe amar
(G. M. Brasilino)
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