sábado, 15 de junho de 2013
VIOLÊNCIA! (soneto)
VIOLÊNCIA!
Da terra em rasgo e engasgo o braço ergueu
Cortando o aço ao aço, e assim erguido
Ferido ao homem fez e fez ferido
De roído que fez ao que lhe roeu
"Violência!" berra o mais violento braço
Em sua possessão, a incendiária
Cipoada coruscante, e ali uma ária
Não cantará do resto e do bagaço
E a onda, a onda mais e mais se agita,
Fornalha eterna de seu amor odiento,
Rebento de uma triste, triste noite
Sepulto faz-se o culto mamonita
E vê-se ali, ali, por um momento
Revolver-se a Legião em seu açoite
(G. M. Brasilino)
Da terra em rasgo e engasgo o braço ergueu
Cortando o aço ao aço, e assim erguido
Ferido ao homem fez e fez ferido
De roído que fez ao que lhe roeu
"Violência!" berra o mais violento braço
Em sua possessão, a incendiária
Cipoada coruscante, e ali uma ária
Não cantará do resto e do bagaço
E a onda, a onda mais e mais se agita,
Fornalha eterna de seu amor odiento,
Rebento de uma triste, triste noite
Sepulto faz-se o culto mamonita
E vê-se ali, ali, por um momento
Revolver-se a Legião em seu açoite
(G. M. Brasilino)
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