quinta-feira, 6 de junho de 2013
LÍRIO CRISTAL (soneto)
LÍRIO CRISTAL
Hei visto além o Lírio em luz vestal
Ali - sim, mesmo ali! - mostrou Divino
A Flor, como d'olor tão cristalino
Mais fino que ouro fino, de Cristal
Ali, velado Lírio em véu hialino
Ali, sem que eu lhe alcance, e como a um braço
Ali, como ao mui longe, como a um passo
Ali, mas qual prenúncio sibilino
Teria por minha alma agraciada
Se doce ao fim eu visse o quente Lume
Ouvisse o seu Abraço a me calar
Fazia Sol, pois era madrugada
E nada, só restava o seu Perfume
E nada, o Lírio, o Lírio era em seu Lar
(G. M. Brasilino)
Hei visto além o Lírio em luz vestal
Ali - sim, mesmo ali! - mostrou Divino
A Flor, como d'olor tão cristalino
Mais fino que ouro fino, de Cristal
Ali, velado Lírio em véu hialino
Ali, sem que eu lhe alcance, e como a um braço
Ali, como ao mui longe, como a um passo
Ali, mas qual prenúncio sibilino
Teria por minha alma agraciada
Se doce ao fim eu visse o quente Lume
Ouvisse o seu Abraço a me calar
Fazia Sol, pois era madrugada
E nada, só restava o seu Perfume
E nada, o Lírio, o Lírio era em seu Lar
(G. M. Brasilino)
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