terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
NOITE SUBLIME (soneto)
NOITE SUBLIME
Batia forte, contra a face dos cavalos,
Inda muito antes de nascer o belo dia,
O forte vento, quando a lua se escondia
O forte vento, trazendo astros, ao mostrá-los...
Mostravam brilho da poeira estelar
A nos mostrar onde, oxalá, que moraria
Cavalo de aço e, em negra noite, ferrovia
Mostrando o brilho, aquele!, o brilho do meu lar
Batendo forte os meus cavalos contra o vento
Por um momento rompem céus, por um momento...
Co'o firmamento a nos cobrir por solidéu
E a solidão era vencida de almas duas
De tantos brilhos que cobriam faces nuas
A uma princesa, que nunca havia visto o céu
(G. Montenegro)
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