sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
AO CRUZADO MORTO (soneto)
AO CRUZADO MORTO
Por terra em cujo passo nunca andou
Levando ao coração o Amor e Lar
Por muito amar o que p'ra trás deixou
Por trilhas nas quais não há de voltar
Bravura armada em toda fortaleza
Entregue à Morte a amar mui mais a Vida
Tem vida neste século perdida
A ter a sua candeia eterna acesa
Cruzar de Europa bela ao Oriente
Mister que em Cruz e Espada se encatena
Cavaleiriça nobre cristiana
Peleja e fere e mingua a Lua Crescente
Sangrando a cimitarra sarracena
Minguando a marcha moura maometana
(G. M. Brasilino)
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