quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

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MECÂNICA CELESTE
(Invictus)

Em tormentosa rota, em tinta negridão
Inda que se há de ver em velejar navio
Como a se enfurecer, como um touro bravio
Pois que as mãos mortais jamais lhe domarão
Oculto em seu bailado em tão revolto mar
Carrega em si a vida humana e seu destino
Quantas vezes revolve em si por desatino
Sem jamais se perder, sem nunca um passo dar

Vê o homem ascender ante seus olhos nus
Quando antes era noite, incandescente arder
Quando antes era noite, agora em seu poder
Dos céus Luzeiro-Rei, sagra a invencível luz!
E mesmo em 'noitecer, vindo a dormir sepulto
Ao séquito proclama: Eu ressuscitarei
E quando a escuridão desvela o brilho oculto
No firmamento-céu pelo Luzeiro-Rei,
No firmamento ao Rei inda se presta um culto
Quando de negro luto chora etérea Grei

(G. M. Brasilino)

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