quinta-feira, 5 de junho de 2014
UM SONETO
Um dia e outro dia e outro após,
E as efemérides e as conjunções
De causas que surpassam às ações,
Fazem com que eu e tu sejamos nós.
Jamais te encontraria se os meus dias
Não fossem aos teus dias tão iguais,
Se as horas que envilecem a nós, mortais,
Não atassem, u'a à outra, fugidias
Almas que em vendo vêem-se imortais,
Que não se vêem se não vêem-se tais,
Que vêem-se juntas quando se vêem sós,
Não nascessem e tornassem a nascer
Um dia e outro dia e outro após.
(G. M. Brasilino)
E as efemérides e as conjunções
De causas que surpassam às ações,
Fazem com que eu e tu sejamos nós.
Jamais te encontraria se os meus dias
Não fossem aos teus dias tão iguais,
Se as horas que envilecem a nós, mortais,
Não atassem, u'a à outra, fugidias
Almas que em vendo vêem-se imortais,
Que não se vêem se não vêem-se tais,
Que reconhecem sem se jamais ver,
Que vêem-se juntas quando se vêem sós,
Não nascessem e tornassem a nascer
Um dia e outro dia e outro após.
(G. M. Brasilino)
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