terça-feira, 1 de outubro de 2013
HERANÇA (soneto)
HERANÇA
Imagens que se vivem tais e quais
as margens que estão longe e já beijei-as,
as riquezas perdidas que a mancheias
ateias fogo, ó Tempo, e acendes mais.
Herança, quanto irmana desirmana,
que perde o que já a toma, que é a Herança
que p'ra si traz tudo que de si lança.
Europa que é América e Africana.
É vocação da alma portuguesa,
que evoca-lhe, em segunda natureza,
quanto de Solidão, quão de Verdade.
Que a lusitana nau, camoniana,
promete e profetiza, e em si promana.
Que de mim mesmo brota e a mim me invade.
(G. M. Brasilino)
Imagens que se vivem tais e quais
as margens que estão longe e já beijei-as,
as riquezas perdidas que a mancheias
ateias fogo, ó Tempo, e acendes mais.
Herança, quanto irmana desirmana,
que perde o que já a toma, que é a Herança
que p'ra si traz tudo que de si lança.
Europa que é América e Africana.
É vocação da alma portuguesa,
que evoca-lhe, em segunda natureza,
quanto de Solidão, quão de Verdade.
Que a lusitana nau, camoniana,
promete e profetiza, e em si promana.
Que de mim mesmo brota e a mim me invade.
(G. M. Brasilino)
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