sábado, 18 de agosto de 2012
PROVIDÊNCIA (soneto)
PROVIDÊNCIA
Perplexo diante esta
insondável ciência
Desta implacável lei:
semeadura
Que, inflexível!,
impõe cousa futura
Face esta incognocível
Providência
Mostrando a vós
celeste refulgência
Não dando a sorte
junto aos castigados
Dentre aterradora massa
arrancados
Lançou-vos pois em
cláustro e penitência
Regenerado olhar em
poder Pátrio
Em mãos velho bordão
de peregrino
Deserto tem por doce e
sagrado átrio
Sozinho a acompanhar ao
Ser divino
Do Arbítrio do Criador
ao livre-arbítrio
Jogado és, homem, ante o
teu destino
(G. M. Brasilino)
(G. M. Brasilino)
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