sábado, 25 de agosto de 2012
AO VELHO HOMEM (soneto)
AO VELHO HOMEM
Vê-se errante entre as jaulas da cidade
O algoz silente em sobretudo infecto
Vulto de terribilíssimo aspecto
Bruxo de incontida animalidade
Moléstia mor minada n'alma sua
Espectro de noite sem alvorada
Pesadelo de tétrica madrugada
Enegrecer de céu sem estrela ou Lua
Ronda através das calçadas e ruas
Como antropófago das carnes cruas
Devorando em sua penúria viral
Mal em que todos homens se consomem
Lembra-te, afinal, tu que és o Velhomem
Que n'íntimo teu te tornaste o Mal
(G. M. Brasilino)
Vê-se errante entre as jaulas da cidade
O algoz silente em sobretudo infecto
Vulto de terribilíssimo aspecto
Bruxo de incontida animalidade
Moléstia mor minada n'alma sua
Espectro de noite sem alvorada
Pesadelo de tétrica madrugada
Enegrecer de céu sem estrela ou Lua
Ronda através das calçadas e ruas
Como antropófago das carnes cruas
Devorando em sua penúria viral
Mal em que todos homens se consomem
Lembra-te, afinal, tu que és o Velhomem
Que n'íntimo teu te tornaste o Mal
(G. M. Brasilino)
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