sexta-feira, 12 de junho de 2015
Abraço (soneto)
ABRAÇO
Se entre Gaio e Gaia, ou o Sim e o Sim,
Seja o abraço meu co'o teu perene,
Atado ante altar o mais solene
Do meu amor por ti, do teu por mim.
Se na ventura de não ter-te o Não,
Meu coração ao teu devote tanto
Silêncio e olhar e voz e grito e canto,
Que o verso seja um verso só, então.
Tuas pedras e mi'as pedras — num só nome!
Compartidas num fado, à mesma mesa,
A gratidão e a angústia, o riso e a fome,
E pronto ao sangue, ao aço e ao perigo,
Sempre seja meu gládio em tua defesa,
Sempre teu abraço seja o meu abrigo.
(G. M. Brasilino)
Se entre Gaio e Gaia, ou o Sim e o Sim,
Seja o abraço meu co'o teu perene,
Atado ante altar o mais solene
Do meu amor por ti, do teu por mim.
Se na ventura de não ter-te o Não,
Meu coração ao teu devote tanto
Silêncio e olhar e voz e grito e canto,
Que o verso seja um verso só, então.
Tuas pedras e mi'as pedras — num só nome!
Compartidas num fado, à mesma mesa,
A gratidão e a angústia, o riso e a fome,
E pronto ao sangue, ao aço e ao perigo,
Sempre seja meu gládio em tua defesa,
Sempre teu abraço seja o meu abrigo.
(G. M. Brasilino)
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