sábado, 29 de setembro de 2012
À SULAMITA (rondel)
À SULAMITA
O amor é mais duro que a própria morte
Mais rijo, impetuoso que a sepultura
Que em meu desalento mostra-se forte
Quão forte se faz em mi'a desventura
Doença p'ra qual não se verá cura
Estar-se-lhe entregue, pois, hei por sorte
O amor é mais duro que a própria morte
Mais rijo, impetuoso que a sepultura
Por mares me ocultos que me deporte
Fuga não acharei, somente amargura
Se só vejo nela o que me conforte
Rende-me e me impera sua escravatura:
O amor é mais duro que a própria morte
(G. M. Brasilino)
O amor é mais duro que a própria morte
Mais rijo, impetuoso que a sepultura
Que em meu desalento mostra-se forte
Quão forte se faz em mi'a desventura
Doença p'ra qual não se verá cura
Estar-se-lhe entregue, pois, hei por sorte
O amor é mais duro que a própria morte
Mais rijo, impetuoso que a sepultura
Por mares me ocultos que me deporte
Fuga não acharei, somente amargura
Se só vejo nela o que me conforte
Rende-me e me impera sua escravatura:
O amor é mais duro que a própria morte
(G. M. Brasilino)
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